Tem dias que são mais escuros
Onde a dor bate mais forte
Tem dias sem muita sorte
Onde tudo dá errado!
Você pede perdão e trégua,
Mas a tempestade não para!
Só resta resistir ao castigo
Tudo o que sobra é procurar abrigo
Todos apontam os dedos,
Mas ninguém estende às mãos
Todos enxergam teus defeitos
Ninguém vê a tua solidão.
A multidão segue como gado
Aquele que não segue é estranhado,
Estrangeiro em seu próprio tempo,
Em seu lugar um forasteiro!
Criminoso por ser diferente
Estranho no mar das gentes
Ninguém estranha o familiar
Mesmo que seja noite em céu solar
Quem é o cego? Aquele que vê?
Quem o crente? O que não crê?
Tão estranho esse habitual
Parece um antigo e triste ritual
Onde os fracos são ceifados
E os fortes são isolados!
Onde a regra é o antolho
Pra sempre continuar o fluxo
Tenho cicatrizes de atropelamento
Tenho uma amargura que não cura
A boca azeda nestes dias mais escuros
Os ossos doem onde foi quebrado
Mesmo que ninguém mais veja
Ainda ando contra a corrente
E mesmo que ninguém me ouça
Grito sinais de alerta e lanço sementes
... sementes de rebelião ao vento
Na esperança de que brotem no deserto
Dessas mentes vazias e cobiçosas,
No vazio preenchido por egocentrismo
Ninguém vê a saída
E seguem como manada
Vara de porcos possuídos
Rumando ao precipício
Quem em sã consciência
Rumaria sorrindo a perdição!
Nesses dias perco a paciência
E me jogo contra a multidão!
Tiro, porrada e bomba!
Socos e pernadas em profusão!
tudo inútil, tentativa desesperada,
de chamar a atenção
Ninguém me ouve
ninguém me vê
Onde a dor bate mais forte
Tem dias sem muita sorte
Onde tudo dá errado!
Você pede perdão e trégua,
Mas a tempestade não para!
Só resta resistir ao castigo
Tudo o que sobra é procurar abrigo
Todos apontam os dedos,
Mas ninguém estende às mãos
Todos enxergam teus defeitos
Ninguém vê a tua solidão.
A multidão segue como gado
Aquele que não segue é estranhado,
Estrangeiro em seu próprio tempo,
Em seu lugar um forasteiro!
Criminoso por ser diferente
Estranho no mar das gentes
Ninguém estranha o familiar
Mesmo que seja noite em céu solar
Quem é o cego? Aquele que vê?
Quem o crente? O que não crê?
Tão estranho esse habitual
Parece um antigo e triste ritual
Onde os fracos são ceifados
E os fortes são isolados!
Onde a regra é o antolho
Pra sempre continuar o fluxo
Tenho cicatrizes de atropelamento
Tenho uma amargura que não cura
A boca azeda nestes dias mais escuros
Os ossos doem onde foi quebrado
Mesmo que ninguém mais veja
Ainda ando contra a corrente
E mesmo que ninguém me ouça
Grito sinais de alerta e lanço sementes
... sementes de rebelião ao vento
Na esperança de que brotem no deserto
Dessas mentes vazias e cobiçosas,
No vazio preenchido por egocentrismo
Ninguém vê a saída
E seguem como manada
Vara de porcos possuídos
Rumando ao precipício
Quem em sã consciência
Rumaria sorrindo a perdição!
Nesses dias perco a paciência
E me jogo contra a multidão!
Tiro, porrada e bomba!
Socos e pernadas em profusão!
tudo inútil, tentativa desesperada,
de chamar a atenção
Ninguém me ouve
ninguém me vê
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