Sou defensor ardente da paz e da integração universais,
Somos todos iguais e dispares, na teia cósmica que une:
grãos de areia, poeira estelar, gota de orvalho na urze,
ricos e pobres, senhores e senhoras, todos comensais,
na mesa da Grande Senhora, que tudo cria e recria.
Mas há tempo de paz e há tempo de guerra!
Hoje os brados são Ares e são de Aquiles!
As armas, as armas irmãos- nos gritam das almeias!
O tempo das tratativas de paz se liquefez!
Ante as artimanhas dos escravistas, de agora!
Ante a abominação e a traição do amor,
ante a estupefação da dor da mentira,
ante a paralisia da surpresa do assalto,
ante o bote, peçonhento, da vil víbora!
Os paneleiros calaram-se: será dor, será vergonha?
Não mais é tempo de meias medidas,
quando o terror bate a nossa porta,
as armas, todos as armas agora
na defesa da cidadela arrasada,
da cidadania despedaçada!
Os porcos estão no poder
e sua fome é voraz!
Não há justiça na terra da iniquidade:
onde desiguais são tratados como se iguais fossem
onde as vítimas são vilipendiadas!
As armas, as armas: a luta é o que nos resta
ou o silêncio etéreo dos cemitérios
direitos mortos, descarnados e enterrados
pelos glutões parasitas da republica,
morreram sem luta?
As armas, as armas camaradas
a paz nos foi roubada
as armas, as armas companheiros
Ou tu és como os glutões e da justiça não quer nada!
Sonhas ansioso com sua cota parte no butim da cidadania!
Paneleiros sua fome nunca foi de justiça,
pelo menos não de justiça social,
batiam panela pelo privilégio,
contra o crescimento do direito
mil vezes um Black Block como companheiro
do que tu vil e corrupto paneleiro!
Somos todos iguais e dispares, na teia cósmica que une:
grãos de areia, poeira estelar, gota de orvalho na urze,
ricos e pobres, senhores e senhoras, todos comensais,
na mesa da Grande Senhora, que tudo cria e recria.
Mas há tempo de paz e há tempo de guerra!
Hoje os brados são Ares e são de Aquiles!
As armas, as armas irmãos- nos gritam das almeias!
O tempo das tratativas de paz se liquefez!
Ante as artimanhas dos escravistas, de agora!
Ante a abominação e a traição do amor,
ante a estupefação da dor da mentira,
ante a paralisia da surpresa do assalto,
ante o bote, peçonhento, da vil víbora!
Os paneleiros calaram-se: será dor, será vergonha?
Não mais é tempo de meias medidas,
quando o terror bate a nossa porta,
as armas, todos as armas agora
na defesa da cidadela arrasada,
da cidadania despedaçada!
Os porcos estão no poder
e sua fome é voraz!
Não há justiça na terra da iniquidade:
onde desiguais são tratados como se iguais fossem
onde as vítimas são vilipendiadas!
As armas, as armas: a luta é o que nos resta
ou o silêncio etéreo dos cemitérios
direitos mortos, descarnados e enterrados
pelos glutões parasitas da republica,
morreram sem luta?
As armas, as armas camaradas
a paz nos foi roubada
as armas, as armas companheiros
Ou tu és como os glutões e da justiça não quer nada!
Sonhas ansioso com sua cota parte no butim da cidadania!
Paneleiros sua fome nunca foi de justiça,
pelo menos não de justiça social,
batiam panela pelo privilégio,
contra o crescimento do direito
mil vezes um Black Block como companheiro
do que tu vil e corrupto paneleiro!