Para Samira (meu anjo da guarda)
Andei meio sem rumo, por ai,
andei a esmo, sem mesmo sentir!
Procurei dentro de mim mesmo
O que me fazia andar a esmo!
Me encolhi quase até o ponto de sumir.
fugindo de um mundo prestes a me engolir.
Ainda tenho muito medo do que está por vir,
ainda assim, voltei, estou de novo aqui.
Voltei para curar feridas,
voltei pra enfrentar medos,
para exorcizar fantasmas,
voltei para encarar o espelho!
Nada é mais duro do que o espelho!
Mais também nada é tão libertador!
Encarar o que se odeia e o que se gosta,
tudo isso, ao mesmo tempo e agora!
Se o sombrio faz parte de nossa essência
A luz também está lá para nos guiar.
Então quando a voz do medo pedir urgência
foque a luz no caminho que sê tem a caminhar.
Nada é fácil nesta vida fugidia,
mas se entregar é como morrer,
antes mesmo dela, a vida, passar.
Lidar com as dores dos cortes
é aprender que a vida é pra se viver!
A vida é pra ser plenamente sentida
Nas dor e na alegria que virá!
A vida é flor e trovão
é terra, ar, fogo e água,
numa alquimia delicada,
entre o horror e o coração.
Coração, que no belo indioma francês,
deriva de "Cor", que significa coragem.
Então que não falte "Cor" em português,
pra enfrentar com ousadia esta viagem
A Vida é uma dádiva valiosa
decidir o que fazer com ela, ah...
isso é exclusivamente de nossa lavra,
nossa escolha, apenas nossa.
Podemos arrumar desculpas,
nos colocar no papel de vítimas,
mas a vida da gente é o que fazemos dela:
Nossas próprias escolhas, nossas sentenças!
Às vezes andamos tão sem rumo,
tão afundados em auto-piedade,
que não percebemos nossas fragilidades
e damos de cara contra o muro.
Pedir ajuda e permitir ser ajudado
não é um ato de fraqueza,
não muito pelo contrário,
é um ato de rara grandeza!
Perdi ajuda e ela veio,
veio no momento decisivo,
com um farol iluminou meu caminho
e disse: o restante é contigo!
Mas se eu fraquejar de novo
(e sei que isso é possível)
vou procurar seu colo
que é meu abrigo seguro
pra recomeçar, me refazer, me reinventar
pra curar as feridas!
Marco Cruzeiro
Andei meio sem rumo, por ai,
andei a esmo, sem mesmo sentir!
Procurei dentro de mim mesmo
O que me fazia andar a esmo!
Me encolhi quase até o ponto de sumir.
fugindo de um mundo prestes a me engolir.
Ainda tenho muito medo do que está por vir,
ainda assim, voltei, estou de novo aqui.
Voltei para curar feridas,
voltei pra enfrentar medos,
para exorcizar fantasmas,
voltei para encarar o espelho!
Nada é mais duro do que o espelho!
Mais também nada é tão libertador!
Encarar o que se odeia e o que se gosta,
tudo isso, ao mesmo tempo e agora!
Se o sombrio faz parte de nossa essência
A luz também está lá para nos guiar.
Então quando a voz do medo pedir urgência
foque a luz no caminho que sê tem a caminhar.
Nada é fácil nesta vida fugidia,
mas se entregar é como morrer,
antes mesmo dela, a vida, passar.
Lidar com as dores dos cortes
é aprender que a vida é pra se viver!
A vida é pra ser plenamente sentida
Nas dor e na alegria que virá!
A vida é flor e trovão
é terra, ar, fogo e água,
numa alquimia delicada,
entre o horror e o coração.
Coração, que no belo indioma francês,
deriva de "Cor", que significa coragem.
Então que não falte "Cor" em português,
pra enfrentar com ousadia esta viagem
A Vida é uma dádiva valiosa
decidir o que fazer com ela, ah...
isso é exclusivamente de nossa lavra,
nossa escolha, apenas nossa.
Podemos arrumar desculpas,
nos colocar no papel de vítimas,
mas a vida da gente é o que fazemos dela:
Nossas próprias escolhas, nossas sentenças!
Às vezes andamos tão sem rumo,
tão afundados em auto-piedade,
que não percebemos nossas fragilidades
e damos de cara contra o muro.
Pedir ajuda e permitir ser ajudado
não é um ato de fraqueza,
não muito pelo contrário,
é um ato de rara grandeza!
Perdi ajuda e ela veio,
veio no momento decisivo,
com um farol iluminou meu caminho
e disse: o restante é contigo!
Mas se eu fraquejar de novo
(e sei que isso é possível)
vou procurar seu colo
que é meu abrigo seguro
pra recomeçar, me refazer, me reinventar
pra curar as feridas!
Marco Cruzeiro